Chama-se Naïve. Você pode nos encontrar aqui: http://facebook.com/naivebar
30 de julho de 2013
6 de agosto de 2011
Hoje tem Dominódromo DJ set na Decadance, no Alberta #3
Hoje a gente toca lá no Alberta #3, na divertida Decadance, do Rafael Toledo e do Gabriel Finotti.
Quem já foi sabe que a pistinha é fervida e a balada vale a pena.
Nos vemos lá!
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28 de julho de 2011
Lana Del Rey está à beira do estrelato
Melhor não deixar de colocar este vídeo aqui no blog, né?
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lana del rey,
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8 de julho de 2011
Made in Paraguay #53: Come On Let's Go (Broadcast) por Cineplexx
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Creators Project anuncia shows de Chairlift, Atlas Sound e Emicida
Entre os dias 29 e 31 de julho rola a edição 2011 do Creators Project.
Desta vez, o projeto que trouxe para o Brasil no ano passado Mark Ronson e Gang Gang Dance, nos agraciará com as presenças de Chairlift, que fez um show incrível no Brooklyn Bridge, em 2009, e Atlas Sound, o projeto solo do sensacional Bradford Cox, do Deerhunter.
Para fechar com chave de ouro, o evento ainda recebe um show especialíssimo do Emicida, recheado de faixas novas, e apresentações dos produtores K Salaam and BeatNick e Zegon.
Durante o evento, que acontecerá na Bienal, ainda rolam painéis, exposições e exibições de filmes como o Scenes from the Suburbs, feito pelo Spike Jonze em parceria com o Arcade Fire.
Para saber mais sobre a programação e garantir a sua entrada no evento, que é gratuito, é só acessar o site do projeto.
6 de julho de 2011
MP3 do dia - The Rollercoaster Project
Que fique claro: este post não é movido por presunção. Não quero fazer tipo. Não sei o porquê das escolhas difíceis, aqui e ali, de bandas para inventar de gostar. Se sentisse orgulho por elas, beleza, mas não é o caso.
(Cá entre nós, acho que "alienação" é a resposta valendo o prêmio de hoje.).
"The Forest" é bonita. Gostei demais do vídeo. Não sei explicar o motivo do encanto. Há coisas que simplesmente batem, ponto. Sei que o início e o fim me arrebataram; o vocoder no meio, um breve pecadilho, nem tanto. O arranhão no disco, reconhecimento da repetição obsessiva do acorde na guitarra, me fez sorrir.
Paro aqui. Não quero dançar sobre a arquitetura, nem oficializar "The Forest" como trilha sonora para viagens idílicas de trem pela Europa ou alguma bobagem parecida. Aqui vão alguns fatos básicos sobre o The Rollercoaster Project:
A) Trata-se de um cara só, inglês, que toca piano, guitarra, bateria e mais. Seu nome é Johnny White;
B) Seu segundo disco, Revenge, foi lançado pelo conhecido selo Absolutely Kosher. Ainda assim, é impossível encontrá-los (o disco e o cara);
C) De todos os projetos de montanhas-russas que conheço, este é o meu segundo favorito (eis o primeiro, e obrigado pela pergunta).
Veja o vídeo. Eu vou ficar calado.
FICHA
Quem: The Rollercoaster Project (Johnny White)
Onde: Sheffield, Inglaterra
Site: http://www.absolutelykosher.com/profile/rollercoaster-project
(Cá entre nós, acho que "alienação" é a resposta valendo o prêmio de hoje.).
"The Forest" é bonita. Gostei demais do vídeo. Não sei explicar o motivo do encanto. Há coisas que simplesmente batem, ponto. Sei que o início e o fim me arrebataram; o vocoder no meio, um breve pecadilho, nem tanto. O arranhão no disco, reconhecimento da repetição obsessiva do acorde na guitarra, me fez sorrir.
Paro aqui. Não quero dançar sobre a arquitetura, nem oficializar "The Forest" como trilha sonora para viagens idílicas de trem pela Europa ou alguma bobagem parecida. Aqui vão alguns fatos básicos sobre o The Rollercoaster Project:
A) Trata-se de um cara só, inglês, que toca piano, guitarra, bateria e mais. Seu nome é Johnny White;
B) Seu segundo disco, Revenge, foi lançado pelo conhecido selo Absolutely Kosher. Ainda assim, é impossível encontrá-los (o disco e o cara);
C) De todos os projetos de montanhas-russas que conheço, este é o meu segundo favorito (eis o primeiro, e obrigado pela pergunta).
Veja o vídeo. Eu vou ficar calado.
FICHA
Quem: The Rollercoaster Project (Johnny White)
Onde: Sheffield, Inglaterra
Site: http://www.absolutelykosher.com/profile/rollercoaster-project
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mp3,
the rollercoaster project,
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Made in Paraguay #52: Tubthumping (Chumbawamba) por They Might Be Giants
Eu nunca imaginei essa combinação. Aliás, nunca imaginei nenhuma banda fazendo um cover dessa música do Chumbawamba.
Maaaas, segundo o Might Be Giants, ela faz todo o sentido para eles, então...
5 de julho de 2011
MP3 do dia - Washed Out
Chillwave. Você ouviu falar. Pop eletrônico de quarto, melodias doces, clima de verão, nostalgia, romantismo. Data de nascença: 2009. O Washed Out e o Neon Indian disputam o título de representantes mais célebres deste rótulo que não escolheram para si. Foi invenção de blogueiro, duh. O Hipster Runoff alega paternidade, uma cena rara de se ver.
No caso do Washed Out, projeto-solo de Ernest Greene, só saiu agora o primeiro álbum completo, Within and Without, dentro e sem, com jeito de dentro e fora, como sugere a foto da capa.
O som mudou pouca coisa em relação ao espetacular EP de estreia, Life of Leisure, um dos raros discos em que todas as músicas são boas (e que o Dominódromo arranhou de tanto tocar em discotecagens). No fundo, no fundo, há nada de excepcional nestas faixas, que chegam a ser bobas; a falta de variação nas melodias vocais é gritante, por exemplo. Mas este é um disco que acalenta. Algo nos sintetizadores, na sobreposição macia dos elementos, na paciência em não perder o passo com guinadas bruscas. Ao invés de narrativa, Within and Without evoca clima. Seu pop não salta; esparrama-se.
Quando tenta desvencilhar-se da receita certeira do passado - ainda muito eficaz, conforme "Eyes Be Closed", a nova "Feel It All Around" -, Within and Without ganha corpo. Seu segmento posterior, com "Soft", "Before" e "A Dedication", amplia o repertório do senhor Greene e mostra menos dependência dos samples.
[MP3: washed out - soft]
do álbum Within and Without
Graças a ele, o segmento posterior, há profundidade na repetição do álbum e um vislumbre de sobrevida a ele, Ernest Greene, após o término do hype pitchforkiano, esta pujança que logo revela-se uma maldição digna do Egito bíblico.
A felicidade que Within and Without traz consigo é ingênua; decorre da satisfação completa de pequenas expectativas, de existência descomplicada. Ingênua, ôpa, mas também cabal a valer. Não a menospreze por sua modéstia.
FICHA
Quem: Washed Out (Ernest Greene)
Onde: Perry, EUA
Site: http://ernestgreene.blogspot.com/
No caso do Washed Out, projeto-solo de Ernest Greene, só saiu agora o primeiro álbum completo, Within and Without, dentro e sem, com jeito de dentro e fora, como sugere a foto da capa.
O som mudou pouca coisa em relação ao espetacular EP de estreia, Life of Leisure, um dos raros discos em que todas as músicas são boas (e que o Dominódromo arranhou de tanto tocar em discotecagens). No fundo, no fundo, há nada de excepcional nestas faixas, que chegam a ser bobas; a falta de variação nas melodias vocais é gritante, por exemplo. Mas este é um disco que acalenta. Algo nos sintetizadores, na sobreposição macia dos elementos, na paciência em não perder o passo com guinadas bruscas. Ao invés de narrativa, Within and Without evoca clima. Seu pop não salta; esparrama-se.
Quando tenta desvencilhar-se da receita certeira do passado - ainda muito eficaz, conforme "Eyes Be Closed", a nova "Feel It All Around" -, Within and Without ganha corpo. Seu segmento posterior, com "Soft", "Before" e "A Dedication", amplia o repertório do senhor Greene e mostra menos dependência dos samples.
[MP3: washed out - soft]
do álbum Within and Without
Graças a ele, o segmento posterior, há profundidade na repetição do álbum e um vislumbre de sobrevida a ele, Ernest Greene, após o término do hype pitchforkiano, esta pujança que logo revela-se uma maldição digna do Egito bíblico.
A felicidade que Within and Without traz consigo é ingênua; decorre da satisfação completa de pequenas expectativas, de existência descomplicada. Ingênua, ôpa, mas também cabal a valer. Não a menospreze por sua modéstia.
FICHA
Quem: Washed Out (Ernest Greene)
Onde: Perry, EUA
Site: http://ernestgreene.blogspot.com/
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mp3,
washed out
17 de junho de 2011
MP3 do dia - Mahjongg
A cada composição, o Mahjongg gerencia o caos de um pedido do delivery para toda a sala de conferência da ONU.
O som do coletivo de Chicago, cuja formação flutua entre quarteto e dezena, é inspirado por um monte de ritmos mundiais. As escalas vão de África a Jamaica. Ainda assim, nada soa como um mero fac-símile: cada estética do passado é uma provocação para experimentos que apontam ao futuro, mas não abrem mão da sabedoria ancestral do sacolejo.
"Whoop", e o conjunto da obra do Mahjongg, demonstram como é possível ser influenciado e original, a um só tempo. Para o bando, partir de, ao invés de imitar, é o verdadeiro sinal de respeito pelo dub, o afrobeat, o funk, o krautrock...
[MP3: mahjongg - whoop]
do LP The Long Shadow of the Paper Tiger (2010)
FICHA
Quem: Mahjongg
Onde: Chicago, EUA
Site: www.myspace.com/machinegong
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