Entrevista com Mary Pearson, do High Places, por Felipe Gutierrez
Como vocês se conheceram? Foi doce?
Eu e o Rob nos conhecemos em dezembro de 2005 quando um amigo mútuo, Beau Velasco (o fundador do Death Set e roadie do Japanther), nos apresentou num show do Death Set em Nova Iorque. Eu estava visitando Nova Iorque, eu era de Michigan. Nós atravessamos a ponte de Williansburg até o Brooklyn e eu disse à Rob que eu organizaria um show para ele e a dupla Matt & Kim em Michigan. Nós somos amigos próximos desde então. Eventualmente eu acabei a faculdade e perguntei ao Rob se ele precisava de um colega de apartamento. Me mudei para o Brooklyn em maio de 2006 e nesse mesmo mês começamos o High Places.
Vocês ouvem os discos da Sublime Frequencies?
Sim! Ambos adoramos a maneira real daquelas gravações. Dá para ouvir muitos barulhos ambientes em volta da música. Eu também ando ouvindo muitos discos antigos de blues pela mesma razão. Tem algo melancólico e bonito na maneira ruidosa da qualidade do som.
Quando vocês escrevem canções, vocês tentam deixá-las simples? E por que há tantas bandas legais que compõem músicas simples atualmente?
Não acho que a simplicidade seja um objetivo para a gente. Queremos fazer algo que soe familiar e melancólico sem ser previsível ou clichê. Estruturamos nossas gravações até que uma música tome forma a partir da loucura toda.
Da onde vem o nome? Vocês gostam de lugares baixos?
"High Places" refere-se a estar possibilitado a olhar em volta e ver as coisas de um ponto vantajoso. Para nós, representa os lugares e locações onde nos sentimos invencíveis, gratos e inspirados. Literalmente, lugares baixos são como vales, são ótimos também, mas eles definitivamente fazem com que você olhe muito para o alto. Se eu pudesse escolher entre ser altíssima ou muito baixinha, escolheria ser super alta. Mais, tem aquela canção terrível sobre amigos em lugares baixos. Fico feliz porque o nome da nossa banda não é Low Places.
Nenhum comentário:
Postar um comentário