Até que alguém pensou que, ao invés de maracas, seria muito mais legal tocar guitarra. Tá bom, não sei se o insight foi exatamente esse, mas vamos fingir que sim para a história ficar mais interessante. E então surgiram Guitar Hero, Rock Band, DJ Hero e outros videogames rítimicos, sucessos instantâneos de vendas.
Muita gente da indústria da música está apostando suas fichas nesse gênero. A premissa é muito simples. Fazer o jogador se sentir um guitarrista, um dj, parte de uma banda ou, de uma forma mais genérica, alguém que sobe no palco para fazer música, é um contexto bem interessante para vender música, e nesse caso as possibilidades de pirataria são bem menores.
A grande aposta está na criação de catálogos digitais por meio dos quais os jogadores podem fazer downloads de novas músicas para jogar. Além de aumentar o fator replay do jogo, isso acaba virando um novo canal de vendas para bandas e gravadoras. A outra jogada está nas versões especiais que são tematizadas com uma banda específica, como o Rock Band dos Beatles e o Guitar Hero do Metallica. Sem dúvida é mais uma possibilidade de vender músicas que fizeram sucesso no passado e apresentar velhas bandas para a nova geração.
Que os videogames rítimicos são um achado para a indústria ninguém nega, mas duvido que sejam a salvação. A maioria das pessoas ainda vão preferir ouvir música do jeito "antigo". A lição que fica é que uma forma de combater a temida pirataria é a oferecer algo mais, de preferência algum tipo de experiência interativa que amarre o ouvinte à uma nova plataforma. Se alguma dessas plataformas irá ser tão popular quanto à simples música a ponto de salvar o leite das crianças de quem trabalha com isso, aí fica a questão. Nesse cenário seria possível imaginar, por exemplo, uma banda lançando seu novo álbum direto para os videogames.
O que você pensa sobre isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário