23 de dezembro de 2009

Não É Carne Nem Peixe #24 - entrevista com White Magic

Entrevista com White Magic (Mira Billotte). Segundo o Felipe Gutierrez ela está doidinha para vir tocar no Brasil.

Às vezes vocês são associados a um movimento chamado New Weird America, seja lá o que isso signifique. Vocês são, realmente?

Não tenho certeza, mas já escutei e ouvi de bandas que são associadas. Acho que é um gênero que alguém bolou para descrever algumas bandas contemporâneas de rock psicodélico e folk. Mas não acho que a gente se encaixa na categoria. Não acho que ainda exista um gênero para descrever a White Magic.

O Arthur Russell parecia ser um cara tão bacana, não?

Sim. Ele parecia ser um artista único e eu sou uma fã. Sinto uma conexão misteriosa com a música dele, como se tivéssemos um processo ou abordagem semelhante de música - minimal, experimental e que se espalha. E também com a experimentação, fora da avant garde, com a música popular.

Algumas canções e nomes de discos são associados a temas esotéricos, como Dat Rosa Mel Apibus. Vocês são esotéricos?
Dat Rosa Mel Apibus significa a Rosa Dá o Mel para as Abelhas em Latim. Nós somos as abelhas, a rosa é a vida, e estamos numa busca pelo mel, que é um presente. Sim, há temas esotéricos na minha música. Esotérico no sentido de sentido de pertencimento ao domínio do nosso interior e é uma exploração.

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