1 de setembro de 2008

não é carne nem peixe #6 - constantina

Entrevista com Daniel Nunes, do Constantina, por Felipe Gutierrez.

constantina

Como seus fãs ficaram conhecendo o trabalho do Constantina? Vocês sabem se tem gente de outros países que ouve também?

Acredito que isso seja uma longa história... A banda já faz quatro anos de muita batalha, shows, internet, boca a boca...Isso tudo nos favoreceu, acredito que os shows tenham sido primordiais, pois sempre pensamos em uma postura diferente das que vemos nos palcos. A cada show temos um tipo de decoração, isso serve para ilustrar um pouco mais nossas músicas, pois acredito que elas sejam bastante imagéticas...Penso que as pessoas que vão aos shows se surpreendem ao verem sempre uma nova forma de mostrar...Acreditamos que sempre temos que nos inovar, mas isso não só para o público, com certeza é para a gente também. Com o advento dos shows entra o papel da internet. As pessoas que gostam dos shows entram na internet e começam a divulgar o trabalho, acredito que isso aconteça de uma forma natural, pois fazemos o que gostamos, sem pensar em viver disso, entende? E a partir daí se o trabalho é legal, novas pessoas irão se interessar, pois a internet nos proporcionou isso, divulgar nossas músicas em qualquer lugar do mundo.

Sobre a segunda parte da pergunta: Sim, existem pessoas que nos falamos sempre, e elas nos contactam perguntado quando iremos tocar no país delas, e isso é muito positivo para o nosso trabalho, pois é realmente muito verdadeiro quando se compartilha algo que gosta com pessoas que se interessam pelo teu trabalho. Recentemente andamos conversando sobre uma possível ida a Argentina, pois existem muitas pessoas de lá que nos perguntam quando iremos para lá, então pensamos em começar a olhar algo por lá. Ainda não temos nada definido mas já iniciamos alguns contatos. Se tivermos algo realmente fechado iremos divulgar pelo Myspace. As coisas ainda acontecem um pouco lentas no meio independente, pois nunca temos verbas suficientes para dar um grande salto, mas com ajudas de todos os lados, com certeza conseguiremos algo bem legal.

De uns anos pra cá, é mais comum aparecerem ótimas bandas sem vocais. Por quê?

Parece ser uma tendência e eu realmente não sei o porquê. Ou talvez tenha um (motivo), mas não seja o "verdadeiro". O Constantina é minha segunda banda instrumental, e eu optei por ter uma banda instrumental pois queria fazer algo mais livre, sem limitações de formas musicais, algo em que pudéssemos experimentar novos elementos até então não presentes em minha música, e acredito que a música instrumental seja um modo de trabalhar todas esses parâmetros.

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