26 de agosto de 2008

peligro e mixtape deixam o milo garage

Muita gente já deve estar sabendo, mas não custa avisar: a Peligro e a Mixtape vão deixar o Milo Garage. Depois de anos de festas divertidíssimas, os residentes de ambas, Guab e Dago, além do outro braço da Peligro, Gui Barrella, e seu irmão e gerente do Milo, Felipe Barrella, vão abrir uma casa própria.



O Dominódromo DJ set já passou por ambas as festas e sabe do potencial das pessoas envolvidas. Finalmente tem mais gente enxergando que a noite paulistana está precisando urgentemente de novos lugares legais.
A nova baladinha vai se chamar Neu! e ficará em uma casa que tem fundos para o Parque da Água Branca.

Nesta semana, rolam as últimas Peligro e Mixtape, então não deixem de comparecer. Elas serão imperdíveis.

Boa sorte para os mais novos empreendedores de São Paulo!!!



Peligro no Milo Garage
Quinta-feira 28/08
Show: Stan Molina & O Departamento Celeste tocando Pavement // DJ: Dago Donato
Entrada: R$ 10,00

Mixtape no Milo Garage
Sábado - 30/08
DJ: Guab (long set)
Entrada: R$ 10,00

Caso alguém ainda não saiba, o Milo Garage fica na rua Minas Gerais, 203 A, em Higienópolis.

juan stewart traz ambient rock e trilhas de vanguarda a são paulo

juan stewart

SOMOS FEITOS DA MATÉRIA DOS SONHOS.

O Dominódromo, junto aos selos Si no puedo bailar, no es mi revolución e Estamos Felices (ARG), trará Juan Stewart ao Brasil, pela primeira vez. A sua única apresentação será em 16 de setembro, no Na Mata Café.

O requinte melódico do trabalho de Juan combina a melancolia ambient de William Basinski, as texturas eletrônicas dos islandeses da escola de Múm e Sigur Rós, e a liberdade estrutural de expoentes do post-rock. Essa delicada sonoridade lhe valeu diversas colaborações com o novo cinema argentino, como nas trilhas de Nadar Solo e Como un Avión Estrellado, dirigidos por Ezequiel Acuña, e Mercano, el marciano, de Juan Antín. Stewart também é conhecido por sua banda anterior, Jaime Sin Tierra, um dos maiores nomes da cena independente argentina no passado recente.

Por aqui, ele apresentará o material de seus 3 discos-solo, 3, El silencio de las cosas e Oui!, acompanhado de Mariano Ezain (guitarra), Fran Carosi (baixo e guitarra) e Javier Diz (bateria), que também mantêm projetos relevantes na cena independente de Buenos Aires.

juan stewart

juan stewart

ENTONCES..., CUARTO DEL PIANO E TANTAS OUTRAS COISAS BOAS

O show fará parte da primeira festa ENTONCES..., projeto da amizade entre o Dominódromo e os selos supracitados, que tentará criar uma noite única de frescor e vanguarda cultural por edição. Por ela, passarão a nova música latina (em shows) e mundial (em discos ou MP3), e as ilustrações e projeções de artistas daqui e acolá. Tudo junto, a um só tempo, sem pedir licença.

Nessa noite, quem abrirá o show de Stewart será a banda Milocovik, de São Paulo, recentemente selecionada para a programação do Red Bull Music Academy, na Casa de Criadores 2008. Entre as apresentações, a discotecagem será dos No-DJs, residentes do clube Niceto, em Buenos Aires, e também do Dominódromo. E por todo o espaço, as projeções de Martin Mercado (Estamos Felices-ARG) e pôsteres de Lucas Biazon estarão espalhando arte.

Comemoraremos também o lançamento da incrível coletânea Pero ese olor en cuarto del piano fue el primer perfume que necesitó en su vida, do Si No Puedo Bailar, que poderá ser adquirida a preço módico, junto aos discos importados do Estamos Felices.

AINDA FALAREMOS BASTANTE DISSO...
Temos um pôster a revelar, discos a sortear, e VIPs para distribuir. Tentarei não ser chato na repetição do assunto, mas a empolgação foge do meu controle. Por ora, fica o serviço:

ENTONCES... #1, com JUAN STEWART (myspace.com/juanstewart)
Abertura - Milocovik (myspace.com/milocovik)

16 de setembro de 2008, às 21h.
Na Mata Café - Rua da Mata, 70. São Paulo - SP.
R$25 / R$ 20 na lista (envie os nomes para entonces@dominodromo.com.br)

info/release: entonces@dominodromo.com.br

25 de agosto de 2008

não é carne nem peixe #5 - high places

Entrevista com Mary Pearson, do High Places, por Felipe Gutierrez

high places
Como vocês se conheceram? Foi doce?
Eu e o Rob nos conhecemos em dezembro de 2005 quando um amigo mútuo, Beau Velasco (o fundador do Death Set e roadie do Japanther), nos apresentou num show do Death Set em Nova Iorque. Eu estava visitando Nova Iorque, eu era de Michigan. Nós atravessamos a ponte de Williansburg até o Brooklyn e eu disse à Rob que eu organizaria um show para ele e a dupla Matt & Kim em Michigan. Nós somos amigos próximos desde então. Eventualmente eu acabei a faculdade e perguntei ao Rob se ele precisava de um colega de apartamento. Me mudei para o Brooklyn em maio de 2006 e nesse mesmo mês começamos o High Places.

Vocês ouvem os discos da Sublime Frequencies?
Sim! Ambos adoramos a maneira real daquelas gravações. Dá para ouvir muitos barulhos ambientes em volta da música. Eu também ando ouvindo muitos discos antigos de blues pela mesma razão. Tem algo melancólico e bonito na maneira ruidosa da qualidade do som.

Quando vocês escrevem canções, vocês tentam deixá-las simples? E por que há tantas bandas legais que compõem músicas simples atualmente?
Não acho que a simplicidade seja um objetivo para a gente. Queremos fazer algo que soe familiar e melancólico sem ser previsível ou clichê. Estruturamos nossas gravações até que uma música tome forma a partir da loucura toda.

Da onde vem o nome? Vocês gostam de lugares baixos?

"High Places" refere-se a estar possibilitado a olhar em volta e ver as coisas de um ponto vantajoso. Para nós, representa os lugares e locações onde nos sentimos invencíveis, gratos e inspirados. Literalmente, lugares baixos são como vales, são ótimos também, mas eles definitivamente fazem com que você olhe muito para o alto. Se eu pudesse escolher entre ser altíssima ou muito baixinha, escolheria ser super alta. Mais, tem aquela canção terrível sobre amigos em lugares baixos. Fico feliz porque o nome da nossa banda não é Low Places.

mp3 do dia - of montreal

of montreal
As conexões entre as partes de Id Engager pouco importam. Kevin Barnes continua falando pelos cotovelos, palavras e frases melódicas; um fluxo de consciência estranhamente lúcido sobre uma máquina de karaokê em curto-circuito. O incrível baixo deixa tudo mais palatável e dançante, e as excentricidades logo soam adoráveis, como covinhas ou uma perninha mais longa na letra A.

Sim, o Of Montreal continua esquisito para caramba. Daí a sua graça. Mais do mesmo, ainda que esse mesmo tenha nada de comum.


[MP3: of montreal - id engager]
do disco Skeletal Lightning (2008)

24 de agosto de 2008

estréia: sigur ros - inní mér syngur vitleysingur’

‘Inní mér syngur vitleysingur’ - Official Video

made in paraguay #5: your ex-lover is dead por ben gibbard



* Música original do Stars.

estréia: metronomy - heartbreaker

estreia - my brightest diamond - from the top of the world

estréia: white denim - shake shake shake

estréia: the kooks - sway

estréia: no age - goat hurt

21 de agosto de 2008

mp3 do dia - metronomy

metronomy
A música era sempre experimental, da sofisticação ao cartunesco, do cool ao nerd... Uma hora, tocavam com dois baixos e uma bateria eletrônica; noutra, somente com sintetizadores... Seus videoclipes eram bizarros, non-sense puro... É, os ingleses do Metronomy se esforçavam em não fazer sentido na época do seu disco anterior, Pip Paine. A infinidade de influências e propostas arremessadas a cada segundo impedia a definição de um rótulo unificador; de fato, ela acabava por se tornar, ironicamente, uma marca registrada.

E enquanto a incrivel My Heart Rate Rapid, primeiro single de Nights Out, continua a tradição de esquisitices estranhamente acessíveis, a música mais excêntrica do Metronomy é justamente a mais convencional.

Pronta para conquistar as ondas de rádio - se isso ainda tivesse relevância, hoje em dia -, Heartbreaker surge com refrões, falsetes, Prince, funk, anos 80, groove, palmas. É irremediavelmente pop e dançante, sem jamais deixar de ser sutil.

Isso deveria estar tocando em todas as pistas, tipo, agora.


[MP3: metronomy - heartbreaker]
do disco Nights Out (2008)

club de las serpientes #16 - valentín y los volcanes

valetin y los volcanes

Varreu o lugar com olhos curiosos, "simpático". Levantei para pedir duas cervejas. Conversamos. Sobre O jardineiro fiel, e rimos por causa do título que ganhara em Portugal, invertido no Brasil. Falou de António Alçada Baptista, recomendou Catarina ou o sabor da maçã. Ouvimos pop, cantamos rock. Mas ficamos sem dançar. E, bebendo, enfrentamos o acaso. "Acaso? As conversas contigo são pouco óbvias, procuram formas complicadas, lugares cavernosos, sentimentos escuros. Gosto disso. Não sei por quê. Talvez seja o jeito com que dizes cada letra; muda tudo, as palavras ficam irreconhecíveis e duplicam minha atenção". "Serei mais previsível", repliquei, "têm obviedades que vêm para o bem". Mas o acaso, era por ele que chegara ali depois de tantos projetos descosturados. Que falava do meu jeito, com meu português. Que sentia os lábios gelados e as mãos frias num inverno de janeiro. "Não acreditas em destino?" "Destino? Não, não sei dizer. Destino é para os que habitam a terra de Deus, estou errado?".
Rodrigo Maceira


[MP3: valentín y los volcanes - baila conmigo]
myspace.com/valentinylosvolcanes

8 de agosto de 2008

amy winehouse vira jogo de computador


Fazia tempo que a gente não falava da Amy Winehouse. Eu meio que desisti de tentar acompanhar as bizarrices que acontecem com ela toda semana.

Agora surgiu um motivo mais divertido para falar da doidona. Saiu um joguinho de computador tendo ela como personagem principal. A bincaderinha consiste em fugir da rehab e enfrentar enfermeiras, monstros e super-heróis para tal. As armas da Amy para tal missão são seringas, garrafas e cachimbos, que são atirados contra os seus oponentes.

Depois de passar por tudo isso, ela ainda tem que tirar o amado dela, Blake Fielder-Civil do xilindró.

Para jogar, é só clicar aqui.

7 de agosto de 2008

estréia: ladytron - runaway

não é carne nem peixe #4 - times new viking

Entrevista com Jared Phillips, guitarrista do Times New Viking, por Felipe Gutierrez

times new viking

A Matador trata vocês bem? Vocês a consideram uma gravadora indie?

Sim, eles são muito educados. Muitas vezes eles nos compram comida e pagam nosso táxi. Uma vez eles nos compraram um bife e uma garrafa de champagne. Não tenho certeza se eles são uma gravadora independente, mas enquanto eles não nos digam como tocar música, não nos importamos.

Qual a pior coisa das turnês?

Quando você volta e os seus gatos vomitaram em toda a sua casa.

Vocês são pós-adolescentes?

Sim. Nós não somos mais adolescentes. Graças a Deus

estréia: the octopus project - an evening with rthrtha

Esse clipe do Octopus Project é um dos mais lindos que eu vi nos últimos tempos. A música, o visual... tudo. Quem quiser ver com uma qualidade melhor, é só clicar aqui.

estréia: be your own pet - becky

Como vocês já devem ter visto por aí, o Be Your Own Pet anunciou que vai encerrar suas atividades. Esse é o novo e último clipe da banda.