29 de janeiro de 2010

Dominódromo na Campus Party

Como todo mundo já está sabendo, desde a última segunda-feira está rolando a Campus Party, em São Paulo. Durante toda a semana a MTV foi a responsável por diversos debates ligados a música lá no evento.

Nesse sábado, também conhecido como amanhã, o Dominódromo estará presente em um desses debates. O assunto é "O Furo Jornalístico Musical na Internet", e a mesa está cheia de gente fina: Marcelo Negromonte (Editor do UOL Entretenimento), Thiago Ney (Jornalista da Folha de S.Paulo), Dagoberto Donato (Jornalista Musical), Mauro Bedaque (Diretor Digital da MTV) como moderador, e eu mesma (Karen Kopitar).

Serviço:

Campus Party @ Centro de Exposições Imigrantes
Debate: O furo jornalístico musical na internet
20h
Participantes: Marcelo Negromonte (Editor do UOL Entretenimento), Thiago Ney (Jornalista da Folha de S.Paulo), Dagoberto Donato (Jornalista Musical) e Karen Kopitar (Blog Dominódromo). Moderador: Mauro Bedaque (Diretor Digital da MTV)
Endereço: Rodovia Dos Imigrantes, KM 1,5 - Água Funda

28 de janeiro de 2010

Fever Ray faz o discurso mais bizarro da história das premiações e o The Knife lança sua ópera inspirada em Charles Darwin

A Karin Dreijer conseguiu se superar! A garota, que sempre usou umas máscaras e maquiagens mucho doidas, deu um show de bizarrice em uma premiação sueca, onde ela recebeu um prêmio pelo seu projeto solo, Fever Ray.

Vejam vocês mesmos:

E falando nela, o seu outro projeto, o The Knife, acaba de lançar a sua ópera inspirada no Charles Darwin. Dá para ouvir na íntegra aí embaixo.

Susan Sarandon espanca porquinhos no show do Of Montreal

Quem conhece bem o Of Montreal sabe que tudo pode acontecer em um show da banda.

Mesmo assim não entendo como e porque a Susan Sarandon foi parar no palco deles dando uma lição naqueles porcos safadinhos.

Isso aí aconteceu durante um show do Of Montreal, no começo dessa semana, em Nova York.

26 de janeiro de 2010

Vênus de Milo com dois braços #11: Mania de Classificar

Por Bruno Scartozzoni.

Classificar as coisas é um problema que interessa basicamente para dois grupos: obsessivos que precisam organizar as coisas dentro de um certo método e a indústria, que precisa colocar as coisas na prateleira e embalagem corretas.

Mas como você classifica isso que está aí, logo abaixo? É uma música? Um videoclipe? Uma animação musicada? Uma obra de arte dos tempos modernos? Afinal, o que é isso? Se você não estiver em nenhum dos dois grupos acima pode dar play e curtir sem se preocupar com isso.

Clipe novo do Yeah Yeah Yeahs: Skeletons

19 de janeiro de 2010

Vênus de Milo com dois braços #10: O homem que transformou música em imagem

Por Bruno Scartozzoni.

No final da década de 30 os discos, de vinil, eram comercializados com capas muito simples, em tons de marrom. Até que Alex Steinwess, designer gráfico contratado pela Columbia Records para criar material de divulgação, teve uma ideia brilhante, que mudou a forma como consumimos música até hoje...bom, pelo menos até um tempo atrás, mas essa é outra história.

Sua ideia foi bem simples, mas na época resultou em um incremento de vendas de 800%: substituir as capas sem graça por criações artísticas que interpretassem visualmente as músicas. Em outras palavras, ele inventou as capas de discos como as conhecemos. Ou conhecíamos. Com o advento da música digital as capas cada vez mais perdem a importância. Quantos discos você já baixou sem nem saber que "cara" eles tinham?

Ainda assim, pela nostalgia ou pela curiosidade, vale muito a pena dar uma olhada na obra do cara. Nesse post você encontra uma pequena seleção, e aqui o livro da Taschen que acabou de sair, com suas melhores criações.

Clipe novo dos Los Campesinos!: Romance Is Boring

18 de janeiro de 2010

Clipe novo do Toro Y Moi: Blessa

Toro y Moi - Blessa from Jon Casey on Vimeo.

Clipe novo do Beach House: Lover of Mine

Veja entrevista com Bear Hands e o clipe novo What a Drag

O Bear Hands, que tocou por aqui no ano passado, no Brooklyn Bridge, acaba de lançar o clipe de What a Drag, e disponibilizou o single da faixa para download gratuito, no seu site oficial.

Quem quiser baixar as três músicas que fazem parte do single tem que correr, porque elas só estarão disponíveis por um mês. Já para quem quiser ter a versão física do single, em vinil branco, já dá para fazer o pre-order lá no site dos caras.

Aproveitando a oportunidade, o vocalista do Bear Hands, Dylan Rau, deu uma entrevista para a gente.

Vocês estão trabalhando em algum material novo? O que podemos esperar das novas músicas do Bear Hands?

Nós estamos finalizando o nosso primeiro disco. Nós o gravamos em Nova York com o nosso amigo Chuck Brody. As músicas serão como as anteriores, só que com a diferença de termos começado a tomar sedativos e ouvir house de lá pra cá.

Realmente existe algo incrível acontecendo no Brooklyn, com ótimas bandas e os milhares de shows todos os dias. Como você explicaria a cena musical de lá e quais bandas você nos recomendaria?

Pô, eu não costumo sair muito, então não sei o que dizer. Meus amigos têm um grupo de rap chamado Das Racist, e o meu amigo Keenan faz parte de uma banda super punk chamada Bottle Up and Go.

Todos nós vivemos na mesma vizinhança. É divertido ver estes sujeitos ao nosso redor, acho que é isto que passa a impressão de estarmos em uma cena.

Vocês abriram alguns shows do Manic Street Preachers no ano passado, certo? Me desculpe, mas acho que as duas bandas não tem muito em comum. Como foi a experiência?

Eles são muito gente boa e realmente nos ajudaram e nos levaram para tocar no Canadá pela primeira vez, então não tenho boas palavras o suficiente para dizer sobre eles. Algumas viagens de carro foram brutais, mas os shows foram enormes e nós nos divertimos muito.

Em 2009, vocês tocaram no SXSW e no CMJ, dois dos maiores festivais do mundo. Como foram as experiências e qual deles foi o mais divertido para vocês?

O SXSW é o melhor festival do tipo espalhado pela cidade, em diversas casas diferentes. Eles tem o melhor clima, mais drogas e a maior quantidade de coisas de graça.

Eu estive em algumas festas em piscinas muito divertidas no Texas e isso, com certeza, não aconteceu no CMJ.

O que vocês acharam do Brasil e do show que vocês fizeram em SP, no Brooklyn Bridge, no ano passado?

Tocar em São Paulo foi realizador, porque eu pude realizar o meu sonho de viajar para um lugar quente para fazer um show. Encontrar as outras bandas foi muito divertido, porque todos estavam em turnê havia tanto tempo que parecia que o Brooklyn era a nossa casa só na teoria.

A vida noturna paulistana é soberba. Pessoas incríveis, felizes e sorridentes, que adoram ficar acordadas até tarde. Eu aconselharia todas as bandas a viajar para São Paulo, fazer um show e evitar dormir a qualquer custo.

Veja o clipe de What a Drag, dirigido pelo guitarrista do Bear Hands, Ted Feldman:

Clipe novo do Bazar Pamplona: Curta-metragem de Suspense

14 de janeiro de 2010

Clipe novo do Dan Deacon: Woof Woof

Ouça com exclusividade a versão do Arthur Russell feita pelo Pata (Holger) no seu projeto solo

O verão chegou e o Pata do Holger resolveu tirar o seu projeto solo da gaveta, desta vez, com o nome de Pata & The Summer Feelings. Nessa temporada a banda já gravou covers do Sugar Ray e Teenage Funclub, disponíveis no myspace dele, e do incrível Arthur Russell, que você ouve com exclusividade aqui no Dominódromo.
Para quem não conhece ainda, ou perdeu a temporada de inverno do projeto, que levava o nome de Pata & The Maxi Mazels, o próprio Pata conta em entrevista um pouco dessa história toda:
- Fale um pouco sobre o seu projeto solo. O que é, como começou, quem participa, etc...
Meu projeto solo começou da ideia de usar meu tempo livre para experimentar coisas que no Holger são mais dificeis. O Holger não tem um líder, mas cinco. Toda decisão do Holger, musical ou não passa pelos cinco e muitas vezes não consigo fazer algumas coisas que gostaria. A ideia era poder experimentar. Então em uma brincadeira eu criei os Maxi Mazels (Lulina, Eduardo Ramos, Pepe (Holger), Fernando (Some Community), Sergio Ugeda (Debate/Diagonal), Fer Cardoso (Bonde do Pantera) e Leo (Lulina), gravei as musicas, fiz clipe e show. Deu muito certo e quis repetir a dose, mas com outras pessoas então criei o Summer Feeligs que tem o Goos (ex NRK), o DW( Elefante Mirim/Je Rev de Toi) e o Gui Jesus (que tocava comigo na banda de post rock que eu tinha antes do Holger).
O projeto criou conceitos como acontecer de seis em seis meses com um único show. Mudar a banda e repertório TODA vez. Fazer a musica no máximo em um dia (fazer= fazer a versão gravar e mixar).
E até agora o resultado do Summer Feelings tem sido surpreendente para mim.
A ideia é nunca parar.
- Quando sai o disco e em qual formato ele vai ser lançado? Já tem nome?
O disco sai dia 25 de janeiro na internet e copias limitadas de cd-r e k-7. Vai se chamar Amor de Itu.
Vão estar presentes as musicas gravadas com o Summer Feelings e Maxi Mazels e um remix.
- Como são feitas as seleções das músicas? Os participantes tb opinam nessa parte?
As musicas são selecionadas segundo o tema. Em julho eram musicas mais tristes que falavam de coração partido. Dessa vez a ideia era fazer canções de verão.
Eu geralmente escolho as musicas que me impactam. Sempre uso a opinião de amigos sobre as musicas...ai entrego para banda e a gente seleciona as mais legais!
- Como os outros integrantes do Holger vêm o seu projeto solo?
Eles gostam, no final das contas é bom para o Holger porque eu estou tocando com outras pessoas e aprendendo horrores com elas. Sem falar que lá tenho oportunidade de testar um montão de coisas...eu volto para o Holger muito mais inspirado.
E agora, com vocês a versão de That's Us/Wild Combination, do Arthur Russell, na releitura do Pata & The Summer Feelings.

12 de janeiro de 2010

Made in Paraguay #29: Dreams (The Cranberries) por Passion Pit

Passion Pit tocando Dreams, do Cranberries. em NY, no dia 10/01.

Via Move That Jukebox.

Vênus de Milo com dois braços #9: A música nos tribunais

Por Bruno Scartozzoni.

Não é de hoje que na briga contra a pirataria as gravadoras apelam para a lei. Trocadilhos a parte, nada mais justo. Independentemente de quem você esteja contra ou a favor nessa batalha, ambos os lados têm o direito de procurar os tribunais.

Pessoalmente acho que essa é uma questão muito mais cultural e econômica do que jurídica. Ainda assim volta e meia surgem casos interessantes cujas decisões vão balizando aqui e acolá o que podemos esperar do futuro. Pensando nisso a Wired fez uma lista com os casos de 2009 que mais influenciarão a indústria da música. Em inglês, nesse link.

11 de janeiro de 2010