estreia: clovis - detras de las puertas

labmis, estúdio aberto dá oportunidade única para bandas novas

O MIS preparou uma programação especial para a Virada Cultural, que acontece nos próximos dias 02 e 03 de maio, e uma das atrações mais bacanas que estarão presentes por lá é o LABMIS, Estúdio Aberto.

O projeto dará a oportunidade de bandas independentes serem tutoriadas por alguns dos nomes mais talentosos da música atual, nos estúdios super modernos e bem equipados do MIS, com profissionais de ponta assessorando todo o processo.

Cinco bandas serão escolhidas pelos tutores Rômulo Fróes, Tatá Aeroplano (Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro)(foto), Thiago Ney (Folha de São Paulo), Carlos Issa (Objeto Amarelo) e Paulo Beto, para passar três horas em estúdio fazendo música, batendo um papo e recebendo dicas do mentor que escolher.

As bandas interessadas deverão enviar um e-mail para mis@mis-sp.org.br, com um resumo das suas atividades, um arquivo de MP3 (de até 3MB) com uma música própria, ou os links de sites (MySpace, blogs, etc) que contenham os MP3, e o nome do tutor com o qual gostariam de trabalhar, até a próxima quinta-feira, 30/04, às 18h.

Mais informações no site do MIS.

Serviço:
LABMIS, Estúdio Aberto
Sábado 02/05 - a partir das 13h
Domingo 03/05 - a partir das 12h
Av. Europa, 158 - Jardim Europa
Tel: 11 2117-4777
Gratuito

estreia: the pains of being pure at heart - young adult friction

panela velha - orchestral manouevres in the dark

*ARQUIVO CORRIGIDO

Vamos começar pelo nome deles: Orchestral Manouevres in the Dark. Uau. Sujeitos modestos, não eram. Em uma era de excessos, a dupla de Liverpool ansiava por coisas maiores.

Pois conseguiram o que queriam. Foi meio como "O Segredo", sabe? Mentalizar o sucesso, verbalizá-lo, não ter amigos pobres... É fazer isso e deixar que os átomos cuidem o resto do trabalho. E assim foi: músicas grandiosas, capas de Peter Saville, produções de Martin Hannett e uma turnê com Gary Numan materializaram as ambições dos dois em hits nas paradas européias e americana.

Ouvir o terceiro disco do OMD, Architecture and Morality, impressiona. Lançado em 1981, o auge da dupla, vendeu milhões. Mas não é um disco fácil. Sobram cantos escuros, silêncios, estruturas circulares, longos experimentos com o mellotron... Isso não venderia nem 20 cópias hoje. Mas foi dele que saiu o provável maior hit da banda, Souvenir.



Em 2007, saiu uma versão remasterizada do clássico, com a adição de 7 lados-B da época, incluindo Of All The Things We've Made, música de uma delicadeza absurda. Todas essas coisas que disse, que escrevi, serviram apenas para justificar esse momento.


[MP3: orchestral manoeuvres in the dark - of all the things we've made]
do álbum architecture & morality (1981/2007)

Repetição, Durutti Column, 4 frases que se modificam com sutileza ímpar, como um mantra que sedimenta, de forma imperceptível aos olhos (e ouvidos) nus. Na mesma graciosidade que surge, sobrepondo, com calma, suas poucas notas e elementos, Of All The Things We've Made desaparece. E permanece.

também vice acabar nessa terça?*

A Vice chegou ao Brasil chutando a porta, abrindo a geladeira e desmaiando no sofá. A revista (que se desdobra em selo e vários sites, como o espetacular vbs.tv) realizará uma série de festas e eventos por São Paulo, em quatro terças-feiras, antecipando o seu lançamento. Nessa primeira data, 28 de abril, rolará uma demo com os skatistas do time da Converse na Pista do Sumaré, uma exposição na Galeria Polinésia (com playlist e presença do Dominódromo!), e uma festa na Neu!

Assim como a revista, tudo será gratuito (inclusive a cerveja!) e sem listas VIP e afetações em geral. É só dar uma passada no site thewaywerun.com e conferir todo o esquema.

Ah, um detalhe: quem comparecer em um evento de cada semana terá entrada gratuita e garantida para o grand finale, uma festa com direito a shows internacionais, free booze e outras amenidades.

* Perdão, perdão, perdão pelo trocadilho... Minha alma já está condenada a eterna danação por esta infâmia, eu sei.

estreia: deerhoof - numina

club de las serpientes #25 - clovis

De onde você é?
Madrid.
Notei um sotaque diferente. Sabe essa coisa de accent?
Ahn?
Não. Nada, não.
Conhece?
O quê?
Madrid.
Infelizmente, não.
Deveria. Bonita.
Imagino. O que é que você faz lá?
Eu? Tenho uma banda.
Banda?
É. Meio rock, meio pop.
Delícia.
Deu para se divertir bastante.
Que ótimo.
É. Muito bom mesmo.
Tem disco?
Tem, tem.
Quantos? Dá pra ouvir?
Claro. Me deixa teu endereço que te mando um dia desses.
Rodrigo Maceira


[MP3: clovis - um día de estos]
myspace.com/mundoclovis

não é carne nem peixe #13 - dark disko republik

Entrevista com Dark Disko Republik (André Posh), por Felipe Gutierrez.

O que você fazia em 84?
Hmmm, eu tinha 6 anos, estava no pré. Escovava os dentes naquelas pias coletivas. Não sei pq me lembro só disso.

Você já fez uma performance dançante sem música?
Esse nome é uma metáfora brega pro fim de um relacionamento. Você continua sua vida mas ela fica bem mais sem graça.

E você viu que agora o Rio de Janeiro quer copiar Berlim e por isso está construindo uns muros?
Vi na TV, mas realmente não entendi. Só ouvi dizer que o povo da "comunidade" até aprova.

Você está tratando bem o Ricardo?
Ricardo é uma das pessoas mais doces do Universo, ele tem aquela cara fechada, mas é um baita amigo. E tenho que dizer, um músico genial.

Quem fez esses videos incríveis que estão no Myspace?
O de "Dance..." foi o Dilson, amigo do Fábio. O de "Lost..." foi o Dácio Pinheiro, ele já fez videos pro Monokini e tem vários curtas hypados por aí.

Quando vocês compõem, se preocupam em fazer canções melódicas? A maioria das músicas são assobiáveis...
Hmmm, a letra de Disko 84 é do Ricardo, acho nossa melhor melodia disparado, se bobear nossa melhor música até agora. Super! é do Fábio, ela tem uma vibe shoegazer, embora seja nossa música mais dançante. As outras letras são minhas, geralmente surge uma frase na minha cabeça e eu vou desenvolvendo a letra sobre ela. Lost, Deaf and Alone por exemplo surgiu da frase "My thoughts are racing ahead my hands". Vou construindo rimas por cima disso. Algumas são bem bregas aliás. Eu respondi a pergunta?

E a última pergunta: Hot Chip ou Elliot Smith?
Hot Chip com certeza, embora eles tenham ficado famosos com as músicas mais bobinhas, eu acho o Made in the Dark tão revolucionário quanto o Dare! do Human League. Timbres de outro planeta, melodias lindas. Tem um b-side chamado Bubbles They Bounce que é genial.

estreia: shugo tokumaru - rum hee

estreia: passion pit - the reeling

estreia: metric - help, i'm alive

é hoje: show do objeto amarelo no MIS

O MIS está reinaugurando os seus eventos musicais, e logo de cara já traz um dos shows mais bacanas da cena paulistana ao seu palco. O Objeto Amarelo se apresenta hoje, 16/04, no Museu da Imagem e do som, a partir das 21h, em um show cheio de surpresas. Quem aparecer por lá vai poder conferir uma performance regada a projeções feitas pelo próprio Carlos Issa, a cabeça por trás do OA. Além disso, serão distribuídos ao público uma coleção de desenhos feitos pelo artista, encadernados em formato de fanzine, e o CD PanzerTúnel. O ingresso sai por 15 reais (7,50 para quem tiver meia).

Serviço
Objeto Amarelo @ MIS
21 horas - Avenida europa, 158, Jardim Europa
Tel: 2117-4777

Splashsown no Asobi Pub

Desde a quinta-feira passada está rolando, no Asobi Pub, a festinha Splashdown, comandada pelo Gilberto Custódio. O lugar é bem pequeno e aconchegante, com preços honestos (não paga nada para entrar), e a discotecagem é, com certeza, de ótima qualidade.

Parece que amanhã, como é véspera de feriado, vai rolar uma edição extendida da festa. Cheguem cedo para não ficarem sem lugar para sentar.

Agora uma dica de utilidade pública, baseada em uma experiência própria: tomem cuidado ao estacionar por lá. Há menos de um mês arromabaram a porta do meu carro lá na Matias Aires, bem no quarteirão do Asobi. Acreditem, o valor do estacionamento não é nada perto da dor de cabeça.

Splashdown no Asobi Pub
Toda quinta-feita
DJ: Gilberto Custódio
Entrada gratuita
Rua Matias Aires, 100 (esquina com a rua Augusta)

estreia: man man - rabbit habits

Esse clipe do Man Man é sensacional. Para começar, ele conta com a participação do Fred Armisen, do SNL, da Charlyne Yi, a japonesinha do "Ligeiramente Grávidos", e do Martin Starr, que também está nesse filme, além de ter participado do "Freaks and Geeks", que eu AMO.

O vídeo mostra um casal bem nerd em um blind date. Tudo está correndo maravilhosamente bem. A garota tenta contar para o cara que ela é diferente das outras, mas ele não deixa ela falar, e fica fazendo gracinhas tirando chocolates da orelha dela o tempo todo, até acontecer um twist na história.

estreia: cryptacize - blue tears

Se alguém perceber alguma semelhança entre essa música e o Deerhoof, não é mera coincidência.

O guitarrista Chris Cohen, que agora toca no Cryptacize, já fez parte do Deerhoof.