27 de março de 2009
lembra desse cara?
Quando eu era adolescente, adorava o Bush, e não era pelos atributos físicos do Gavin Rossdale. Comecei a gostar antes de botar os olhos em cima da beldade.
Alguns anos depois, a banda acabou, o Gavin fez uma música aqui e outra ali, formou o Institute e agora se entregou totalmente à sua carreira solo, que é totalmente apagada.
Acho que ele nunca vai voltar a ser alguém no mundo da música, apenas o marido da Gwen Stefani, que aparece direto em sites de fofocas.
O grande exemplo é esse clipe que me deparei hoje, da música Forever May You Run. Nunca vi clipe e música mais nulos.
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26 de março de 2009
mp3 do dia - surf city
Eles se chamam Surf City, tocam riffs de Dick Dale e possuem músicas que irradiam otimismo inabalável. O cínico dentro de mim, em condições normais, manteria distância desses sujeitos da Nova Zelândia. Só que resolvi ouvi-los, ainda que fosse por uma vez. Parte de um esforço para ser menos preconceituoso, veja só. E como essa resolução tem valido a pena!
Ao invés da típica secura da surf music, que parece preferir ficar com os pés na areia, Headin' Inside corre para o mar e pula de cabeça. As guitarras são atingidas pelas ondas, levadas pela corrente, elevadas pela maré. O ideal romântico do verão litorâneo ainda existe no universo do Surf City, porém de forma muito menos contemplativa. A praia da banda não serve para a observação de gaivotas; é lugar de pegar jacarés, dar caldos e tomar caixotes. Sempre com um sorriso no rosto.
[MP3: surf city - headin' inside]
do EP surf city (2008)
25 de março de 2009
mp3 do dia - a grave with no name
"I've been down, i've been down, i’ve been down", repetia, cabisbaixo, por todos os lados. Postura encolhida, voz baixa, olhos distantes; tudo indicava um sujeito falando consigo mesmo, mais um louco de rua, sem rumo, contando histórias de sinapses partidas. Mas não era o caso. Ele buscava alguém, queria ser ouvido, esperava alguma contrapartida. "I've been down, i've been down, i’ve been down" era como uma expectoração verbal. Talvez algum perdigoto lamurioso acertasse uma pessoa com um diagnóstico (e a subsequente receita) para o seu abatimento. Seria uma consulta gratuita, imparcial, sem insinuações terceiras; prescrição feita, e os dois estranhos apartar-se-iam, cada um por seu caminho.
[MP3: a grave with no name - silver]
do álbum a grave with no name / natural numbers split (2009)
myspace.com/agravewithnoname
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pharrell vs mcdonald's
Esse vídeo aí foi filmado e postado no YouTube por um dos caras no N.E.R.D, do qual o Pharrell faz parte.
O rapper estava fazendo uma conexão em um aeroporto,e decidiu se deliciar com uma comidinha tipicamente americana no McDonald's. O problema é que o restaurante ainda estava abrindo, e não estava preparado para atender ninguém.
Saliente que é, o Pharrell resolveu fazer um pequeno showzinho particular,com direito a dança, letra exclusiva e tudo mais, para tentar ser atendido.
Se ele conseguiu a gente não sabe.
era uma vez #4: comespace - a most enjoyable day
Independência nos anos 90 era uma vocação de dois gumes: pioneirismo e solidão. Assumir uma influência alternativa, paralela ao mainstream, em dias que não conheciam o mp3, atirava o artista numa ilha visionária, muitas vezes deserta. Você e mais ninguém.
Comespace, banda que, além do Glauco e do Wayne, tinha o maestro Gilberto Custódio, do Lazer Guided Melodies, na formação, foi referência absoluta das noites de pedais e distorções do Retrô. Camadas e camadas de guitarras, drones, vocais afogados, melodias ácidas, passeios psicodélicos, estrobo e muita fumaça fizeram de Having never flown a spaceship before um registro sem par na história do rock nacional. Entre 94 e 95, o grupo absorveu as (então) remotas influências de Flying Saucer Attack, Seefeel e Spiritualized, somando heranças de ídolos shoegaze e alguma precocidade post rock. Mais tarde, a banda experimentou uma segunda fase com Luiz Cláudio Jr., hoje no Fotograma, na guitarra.
“A most enjoyable day” também foi incluída na coletânea Don't be afraid my son... #1, publicada em 96, com 11 artistas independentes nacionais. História!!!!!
Rodrigo Maceira
[MP3: comespace - a most enjoyable day]
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24 de março de 2009
estreia: metric - gimme sympathy
Alguém já reparou como a Emily Haines adora usar roupas de uma manga só?
23 de março de 2009
just a fest em sp
O Just A Fest conseguiu o que todo mundo tentava há anos: fazer o Radiohead se debandar até o Brasil. A espera foi longa, a ansiedade foi imensa, e os caras realmente fizeram um dos melhores shows das vidas de muitas pessoas que estavam presentes ontem, na Chácara do Jockey.
Como não sou nem um pouco fã de Los Hermanos, nem perdi meu tempo assistindo ao show deles. Cheguei no finalzinho, e ouvi umas duas músicas durante a longuíssima caminhada de onde estacionamos o carro, até a longuíssima caminhada ao posto para retirada do ingresso e a longuíssima caminhada de volta até a entrada do show.
Logo começou o Kraftwerk. O show durou cerca de uma chatíssima hora, na qual fiquei na "fila" do banheiro, "fila" do caixa e "fila" do bar/restaurante. Digo "fila" porque para onde você ia eram bolos de gente se amontoando, e não filas de fato.
Logo que o Radiohead entrou no palco isso tudo ficou para trás. Os caras são perfeitos no palco, super profissionais. O som estava bom, mas meio baixo na minha opinião. Ainda mais quando um bando de gente idiota fica conversando, de costas para o palco. Quase shushei os imbecis umas 15 vezes.
O In Rainbows ao vivo ficou incrível e as músicas que foram trilha sonora da minha adolescência (Karma Police, Lucky, Paranoid Android, Exit Music, Talk Show Host) não poderiam ser melhores. Eu só mudaria uma coisa no setlist: trocaria Fake Plastic Trees por No Surprises em um piscar de olhos.
Depois de uma noite perfeita, em termos musicais, a organização deu mais um show de descaso. O estacionamento oficial do evento, que ficava em um morro, no meio do mato, sem iluminação, cheio de barro e sem funcionários para auxiliar na saída dos sete mil carros que deveriam estar estacionados lá, virou um caos.
Demoramos DUAS HORAS E MEIA para conseguirmos sair daquele inferno, sem banheiro, sem água, sem a assistência de ninguém. Isso tudo custou a bagatela de 35 reais. Era isso, ou flanelinhas que cobravam de 25 a 50 reais para "guardar" o carro.
Esse tipo de coisa continua acontecendo show após show, e ninguém toma nenhuma providência. Os frequentadores continuam sendo tratados que nem lixo. E tudo isso pela bagatela de 200 reais. Pois é, nem todo mundo falsifica carteirinha de estudante.
Espero que a prefeitura, ou sei lá quem seja responsável por isso, seja mais rígido nos quesitos para a realização de eventos desse porte porque, sinceramente, eu prefiro que tenham menos shows aqui do que ser vítima desse amadorismo que a gente presencia a cada festival grande.
Deixando o momento desabafo de lado, foi FODA!!!!!!!!
Ps - me desculpem pelo texto longo.
21 de março de 2009
20 de março de 2009
estreia: pj harvey & john parish - black hearted love
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19 de março de 2009
vampire weekend toca música nova no programa do jimmy fallon
A faixa se chama White Sky.
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radiohead no brasil
A gente ainda não tinha falado nada nessa semana tão esperada para os fãs de Radiohead, mas finalmente o silêncio acabou.
Só na segunda-feira caiu a minha ficha de que eu veria uma das bandas mais importantes da minha geração, muito em breve. Eu até achei que não estava tão empolgada como deveria.
Isso mudou quando eu vi dois dos vários vídeos que estão rolando soltos pelos blogs brasileiros, dos shows que a banda fez no México, no final de semana.
Karma Police e Creep (que me irrita profundamente quando é tocada em alguma balada) me deixaram arrepiada e quase me fizeram chorar.
Vai ser muito foda!
Enquanto isso, aí em cima tem uma foto do Thom Yorke correndo no calçadão de Ipanema, no Rio de Janeiro.
*foto tirada do Globo.com.
17 de março de 2009
era uma vez #3: blueberry - west of hill
O indie pop, adorado e odiado entre os independentes, nunca foi muito popular por aqui. Curiosamente, o Brasil teve interessantes e, em alguns casos, importantes representantes do gênero. Pale Sunday e Postal Blue são, sem sombra de dúvida, os artistas que maior espaço e destaque alcançaram no gênero. Mas não estiveram sozinhos.
O Blueberry, do DF, gravou um ep com quatro faixas, Fisrt Time, em 99. Três boas canções e um hit muito acima da média. “West of Hill” é indie pop redondo, redondo, com vocal garoto e garota, ponte, refrão, guitarras doces e melodia rimada. Alguns anos depois, indiquei a banda, entre várias outras, para uma coletânea com artistas brasileiros editada no Japão. Katsuya, o curador, rasgou elogios – e japonês, convenhamos, tem bastante crédito para falar de indie pop!
[MP3: blueberry - west of hill]
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16 de março de 2009
12 de março de 2009
músicas novas do metric
Nesse player aí embaixo dá para ouvir três faixas do disco novo do Metric, uma delas em versão acústica, em vídeo, além de ver um mini documentário sobre o processo de composição da Emily Haines, em Buenos Aires (isso mesmo, ela foi para lá só para fazer isso).
O disco, que se chama Fantasies, e chega às lojas no dia 14 de abril.
11 de março de 2009
made in paraguay #8: borderline por flaming lips
O Flaming Lips fez essa versão incrível de Borderline, da Madonna, para a coletânea Covered, A Revolution in Sound, que traz diversos artistas da Warner fazendo covers para comemorar os 50 anos da gravadora.
O Flaming Lips fez até um vídeo excluviso, que está na Amazon, deles tocando a música em um clima bem psicodélico.
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estreia: yeah yeah yeahs - zero
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10 de março de 2009
black lips in india
Em janeiro, o Black Lips fez uma turnê pela Índia onde aconteceu de tudo e mais um pouco.
Os caras deram malho uns nos outros no palco, mostraram a bunda para a plateia, quase foram presos, se jogaram de cabeça na cultura local, e até foram no banheiro de um trem caindo aos pedaços ao "indian style".
Eu não curto muito o Black Lips, mas a VBS TV fez um documentário mostrando essa jornada deles, que ficou bem legal.
O filme, dividido em quatro partes, tá aqui ó.
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estreia: brendan canning - love is new
O Brendan Canning está todo malandrops nesse clipe, mas mesmo assim ele fica meio nerd.
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música nova do deerhunter - disappearing ink
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9 de março de 2009
não é carne nem peixe #12 - shiksa
Entrevista com Shiksa (Matheus Leston), por Felipe Gutierrez.
O que significa Shiksa?
Originalmente "Shiksa" é uma mulher não judia. Mas virou um termo pejorativo, usado muitas vezes pra chamar as empregadas de uma casa.
Quem escreve as letras?
Todo mundo.
É deliberada a proposta de fazer letras irônicas e músicas experimentais?
Não sei se é ironia. Ironia tem algo de falar uma coisa querendo dizer outra. O que a gente faz é tentar construir vozes verdadeiras, que muitas vezes não concordamos.
Você tem algum problema crônico de saúde? Caso de diabetes na família?
Por parte de pai, uma tia já falecida, e por parte de mãe, um primo.
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6 de março de 2009
era uma vez #2: feedback club - happiness
Fui feliz por toda a vida no dia em que ouvi Experience Machine, minha primeira demo do Feedback Club. A descoberta de que existiam artistas nacionais que casavam com minha fantasia adolescente. Por menos brasileira que fosse a música, por inglês que estivessem as letras, o que eu queria para rechear minhas gavetas do quarto. Sonic Youth num dedo do pé, Guided num calo da mão. Guta, guitarrista e porta-voz do trio, tinha entrado em contato comigo por e-mail. Mandou um pacote caprichado, remetente: Florianópolis. Passamos a trocar diversos e-mails, com fotos e histórias sobre a banda. Os projetos anteriores de cada um. Sabrina tinha tocado no Sleepwalkers, parada obrigatória dos que quisessem trilhar os atalhos do indie nacional. O próprio Gutta, egresso do Gutta Percha. Ouvi fita a fita, hora a hora - o segredo do rewind mecânico, demorado, e a ansiedade de escutar uma segunda e terceira vez, que deixam a música sempre melhor.
“Happiness” teve diferentes versões. Originalmente, esteve em Experience Machine. Depois, ganhou um arranjo meio tropical e entrou para terceira demo do Feedback, Fast..., todas distribuídas pela midsummer madness, do Rio. Além da versão de Fast..., gentileza de Mr. Lariú, recuperei a gravação tosca que tinha de um Lado B especial com artistas nacionais. Verdadeira raridade!!! Voz, cordas e distorções levinhas. Beleza, beleza.
[MP3: feedback club - happiness]
[MP3: feedback club - happiness (fast)]
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clap your hands say yeah estream música nova em rede nacional
A música, chamada Statues, foi tocada no novo talk show do Jimmy Fallon.
Acho que eles podiam ter ensaiado mais...
Acho que eles podiam ter ensaiado mais...
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5 de março de 2009
club de las serpientes #24 - 107 faunos
Pequeña Honduras, 4 dias, 3 noites. Inclui aéreo e transfer aeroporto-hotel-aeroporto. A partir de US$899.
Pequeña Honduras, cantinho apaixonado. Piscina e espelho. Proibida a entrada de menores de 18 anos. R$ 46.
Pequeña Honduras. Tradição e inovação na cozinha do Caribe. Tortillas e frijoles a preço justo. A especialidade da casa é a pupusa, servida em porções generosas. Acompanha jugo de tamarindo. Comem 2 pessoas.
Departamento Gracias a Dios, Pequeña Honduras. Juliana e eu, 1972.
Pequeña Honduras espera, donde el cielo es azul y te amo. 2' 18''.
Rodrigo Maceira
107 FAUNOS - Pequeña Honduras
myspace.com/los107
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4 de março de 2009
era uma vez #1: vellocet - sunflowers on a reel
Começa hoje o especial Era Uma Vez, uma retrospectiva de 21 clássicos do indie nacional, escrita por Rodrigo Maceira. A introdução é do próprio, que estava lá, quando tudo isso aconteceu.
Once upon a time
Há dez anos, enquanto me divertia baixando músicas via AudioGalaxy e colecionava letras numa pasta polionda, decidi bolar um site, coisa simples, que reunisse artistas independentes nacionais. Naquela época, falava-se muito em guitar bands. Guitar ou indie, praticamente equivalentes. Lembro perfeitamente que precisava soletrar meu e-mail. Pouca gente sabia o que seria um indieplace@hotmail.com. Num determinado momento, para aliviar o ruído, forcei uma sigla besta, mas funcional. Indie Place virou IP.
A página durou pouco mais de dois anos e reuniu muita coisa, heranças de antes e legado que a própria história do site somou. Atualizava a página todos os sábados. E guardava qualquer manual de HTML que viesse num jornal. Passava madrugadas com a conexão ativa, o tempo do "pulso único". E o carteiro que entregava as correspondências em casa me conhecia pelo nome.
Esse retrospecto, no fundo, é uma festa particular. Mas tem também, espero, a missão de apontar nomes e, em alguns casos, recuperar personagens que pensaram e agiram à frente, na lógica do ipod da rapaziadinha que hoje faz fila no StudioSP. Esqueci milhões de detalhes: nomes, títulos, ano e lugar. O mais importante, acho, são as músicas e os artistas, pingados nos próximos dias, que souberam entender a revolución da música na última década do século passado.
Bom apetite.
Rodrigo Maceira
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Era uma vez #1 - Vellocet - "Sunflowers on a reel"
"Sunflowers on a reel", nessa versão batizada de diet, estava na Demonstration tape no 1, fitinha lançada pela Slag, em 99 (se não me engano). Um dos grandes momentos do ano e, sem dúvida, uma das principais demos do catálogo do selo. Belas melodias e harmonias vocais, guitarras emparelhadas, letras boas e em inglês, com refrões matadores: "And the sun will open up your eyes, and the sun will see some rainbows here"! Quando resenhei a fita anos atrás, falei, não sei bem a razão, em Catherine Wheel. Agora, escutando de novo, vejo que tem Ride, com sotaque mineiro, e alguma coisa do Bluetones, tudo muito bem costurado.
[MP3: vellocet - sunflowers on a reel]
Não sei exatamente como, nem em que medida, mas os Vellocet desdobraram-se em Valv, Multisofá, Tênis e Bay King Music, sempre em BH. Deixo também o clipe de "Inside my mind (again)".
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quer ouvir uma amostra do novo disco do sonic youth?
A Newsweek publicou essa colagem de trechos de novas músicas do Sonic Youth, que farão parte de The Eternal, o novo trabalho da banda.
Bem, sou totalmente parcial no tocante ao SY, mas achei tudo um absurdo. Estou ouvindo essa colcha de retalhos em loop. Estariam eles voltando às raízes mais barulhentas da banda?
Bem, sou totalmente parcial no tocante ao SY, mas achei tudo um absurdo. Estou ouvindo essa colcha de retalhos em loop. Estariam eles voltando às raízes mais barulhentas da banda?
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mp3 do dia - twi the humble feather
Twi the Humble Feather soa como um Dodos mais gentil e experimental. Três sujeitos, com todos os recursos do mundo para se fazer música rebuscada, juntando, quase de forma infantil, coleções de pequenos barulhos. A ideia de canção nunca é buscada; os 4 minutos são o tempo da fita que incidentalmente gravou uma parte de um improviso qualquer, sem forma, foco ou faltas. O quase-intervalo de 1 minuto fica no registro, tão legítimo quanto quaisquer outras notas da faixa, como um respiro para a espetacular conclusão.
Em meio à impassível Nova York, onde todos já viram tudo, música ingênua, afinal.
myspace.com/twiandhumblefeather
MP3 removido a pedido do selo da banda
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