24 de agosto de 2010

Especial Javelin: Conversamos com a dupla americana sobre criatividade, lugares fictícios e o show deles por aqui. Veja a entrevista!

Na expectativa pelo show do Javelin, dia 28, no Estúdio Emme, fizemos uma entrevista com o Tom Van Buskirk, metade da dupla. Para saber mais do show e do projeto Under30 Series, confira este post aqui.


 foto: http://brooklynvegan.com

Para começar, qual é o lance do Javelin?

Ouvir discos antigos, estranhos e obscuros, e tentar se divertir ao máximo, seja loucamente ou na boa.

Lembro-me de ouvir a sua música pela primeira vez e pensar: isso soa tão original e tão nostálgico ao mesmo tempo! É díficil distinguir se um certo som é de uma música velha, um instrumento tocado por vocês ou alguma nova geringonça digital. Este paradoxo é algo que vocês buscam deliberadamente? vocês queriam criar uma era só de vocês?


EU acho que você está no caminho certo. Qualquer pessoa que grava música está criando um lugar fictício - a maioria dos discos que ouvimos não existe no mundo real. Este nosso lugar fictício inclui tempo e era, com certeza.

Vocês parecem ser apaixonados por ideias, improvisando nas suas performances ao vivo e bolando coisas incríveis como a transmissão em FM para boom boxes e as capas de vinis de sebo silkados. Vocês se enxergam como dois caras criativos que por um acaso estão em uma banda?

Nós somos pessoas criativas com uma tendência a fazer musica. Aprendemos com outros tipos de
criativos que, para usar todo o potencial da sua criatividade, é necessário ir além da música somente. Nós definitivamente ficamos empolgados com ideias tão frequentemente quanto ficamos por sons.

Uma referência legal para ilustrar esta criatividade: a XLR8R desafiou a dupla a criar uma música em uma tarde só, usando somente o equipamento de turnê e fitas cassete de um brechó.

Duas perguntas clássicas para encerrarmos a conversa. O que vocês acham de música brasileira? O que nós brasileiros podemos esperar do show do Javelin?

Nós amamos música brasileira. O George na verdade fez uma peregrinação pela Bahia há alguns anos, principalmente por causa da história musical do lugar. Estamos muito empolgados em tocar no Brasil! A plateia pode esperar muito suor, interação, mistura de estilos musicais e talvez até um crowd surfing... Vamos ver o que acontece!

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