O Interpol, definitivamente, superou as minhas expectativas. Já tinha lido várias vezes que o show deles era mecânico e que a banda demonstrava zero simpatia. E não é que o Paul Banks falou com o público - pouco, mas falou - e até deu uns sorrisinhos simpáticos?
Antes do show começar, não deu para deixar de notar a variedade de estilos do público: tinha patricinhas, adolescentes Capricho, rockers, indies, e até pseudo-celebridade da MTV tentando entrar na área dos camarotes. Sem sucesso.
Sobre o show em si, a cenografia e a iluminação sombria do palco não poderiam ter mais a cara da banda. Pena que acabei não gostando muito do setlist. Nem tanto pelas músicas escolhidas - apesar de ter achado que faltou tocar Take You On A Cruise e Leif Erikson -, mas pela ordem delas. Abrir com Pioneer To The Falls não dá, né minha gente? Todo mundo lá, empolgadão, esperando os caras entrarem no palco, e eles começam com uma faixa arrastada dessas? Nada contra a música, mas não era o momento certo.
Acho que o Our Love To Admire não empolgou muito, a não ser por The Heinrich Maneuver, que é mais agitadinha. E as suas faixas tomaram o espaço de algumas favoritas de antigamente: fiquei com receio de eles não tocarem Stella Was A Diver And She Was Always Down, um quase-pânico, mesmo, até o momento no qual ela apareceu, no bis, entre NYC e PDA. Ufa.
Apesar da lotação máxima, do som meio embolado, das filas - era quase impossível pegar uma água - e do calor insuportável, foi o dinheiro mais bem-gasto dos últimos tempos.
Como nós ficamos meio longe do palco, por problemas maiores, não tiramos fotos - ela ficariam bem ruins! -, mas amanhã nós vamos colocar alguns humildes videozinhos que fizemos, não muito bons na imagem, mas com, pelo menos, um áudio decente da apresentação.
* Foto tirada do site UOL.
Um comentário:
EU VI! Sorriso lindo por sinal! rs
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