O Planeta Terra acertou em tudo o que o Tim Festival errou. O local que o evento foi realizado era muito legal. Nem parecia um lugar cheio de galpões velhos. O Terra se preocupou com cenografia, não largou todo mundo em um lugar de concreto e sujo.
Logo na entrada, você recebia um tubo (tipo tubo de ensaio) para jogar papéis de bala, chiclete, bitucas de cigarro e pequenos resíduos. Quando tinha lixo no chão (sempre tem gente mal educada), logo víamos o pessoal da limpeza dando um jeito. Não peguei fila uma vez no banheiro, e eles eram bem mais limpos do que costumam ser em shows grandes.
Comer e beber não foi problema. Haviam bastante caixas e bares. Quase não se via fila. A praça de alimentação era bem variada, os preços eram honestos, e não faltavam mesas e cadeiras (olha que luxo, hein!) para as pessoas sentarem.
Os shows começaram pontualmente. O único atraso, de 30 minutos, foi na apresentação do Kasabian. Como ainda era cedo, 1h, e era sábado, ninguém reclamou.
A única coisa ruim que eu vivenciei foram os estacionamentos. Eles eram longe e custavam R$ 30,00 (o oficial), mas dava para achar outros por R$ 20,00.
Já outros problemas, que eu não presenciei, estão citados no Ilustrada no Pop. Os cadeirantes não tinham uma área reservada e tiveram alguns problemas para circular. Além disso, parece que policiais foram vistos vendendo ingressos na porta.
Tirando esses contratempos, que eu tenho certeza que eles vão dar um jeito em edições futuras, acho que o Planeta Terra é o melhor festival que São Paulo já teve em termos de organização. Tomara que tenha todos os anos e que sirva de exemplo para quem pensa em fazer um festival.
Logo mais a gente conta como foram os shows.
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