Depois de ter visto essas fotos do Arcade Fire divertindo-se em uma quadra na Califórnia - um merecido break entre os shows de sua enorme turnê americana -, minha existência deixou de ser um contra-senso: é possível ser indie e gostar de basquetebol.
Sentia-me como um pioneiro incompreendido, lutando, sozinho, pela incorporação desse esporte tão atlético e estimulante ao estilo de vida blasé e sedentário indie. Agora, os tempos são outros.
Camisas da NBA e tênis de cano alto, espaná-los-ei! Munhequeiras, testeiras e bermudas cheias de furinhos, sacá-las-ei da aposentadoria precoce! Indie agora será vestir a fantasia completa na balada, na exposição, no Espaço Unibanco!
Coloquemos um aro no quintal do Milo, para amistosas partidas no final de noite; troquemos os óculos de aro preto pelos do Kareem Abdul-Jabbar; abracemos, sem culpa, o nosso incômodo gosto por hip-hop.
O basquetebol é oficialmente indie e aprovado pelo Arcade Fire. Viva!
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