Emil Svanängen precisa de ninguém para ser feliz. Enfurnado em seu apartamento, sozinho, faz música vibrante, lírica. É ele quem toca todos os instrumentos, grava os CD-Rs e vende-os pela Suécia, sob a alcunha de Loney, Dear.
Agora, no caso de Loney, Noir (2007), há o suporte da distribuição da americana Sub Pop. Mas acho que tudo continua igual para Emil. Imagino-o batendo porta a porta, disco na mão, sempre com um sorriso estampado. E dando um cookie para quem o atendeu - mesmo àqueles que não compraram o álbum. Dane-se o dinheiro, o que importa é ter tornado o dia de outra pessoa mais feliz. Como aconteceu comigo, ao ouvir Carrying a Stone e a sua orquestra de um homem só, crescendo e crescendo, até me roubar um sorriso involuntário, "como isso me emociona...", que permanecerá por lá, até o final do dia.
[MP3: loney, dear - carrying a stone]
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